Fe Lopes - A gente não quer só comida.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Patinho - e vc, tem fome de que?
Fe Lopes - A gente não quer só comida.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Roer o Osso
O Dri está lá, coitado. Sozinho. Fiz uma canja e tô indo lá levar pra ele. O vinho? Ah, vou levar também... você... acha que esta bom o comprimento da minha saia?
Fe Lopes - tem gente que rói osso, tem gente que prefere filet mingnon.
Caminhada em 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Na Mesma Lona - Fotos do Lançamento do livro!
domingo, 24 de outubro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Pães de queijo, amigas, óculos escuros e bombons.
Fe Lopes - pra Cacá.
sábado, 11 de setembro de 2010
Coração e Periquita
*primeiro texto elaborado para a oficina do Marcelino Freire no b_arco*
Fê Lopes - uma nova versão, para uma velha canção.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Sobre colocar-se em risco
Fê Lopes - por uma vida com mais mediação e sublimação.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
28 B-day
Fe Lopes - por uma vida com menos escândalos meus, seus, nossos.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Maria dos Prazeres
*texto elaborado para oficina de Criação Literária com o professor Marcelino Freire*
Fe Lopes
quarta-feira, 16 de junho de 2010
É das cores que ela ia sentir mais saudades
*texto para oficina de criação literária, Poesia, com o Prof. Donizete*
Fe Lopes - é das cores que eu também sinto mais saudades.
domingo, 6 de junho de 2010
Mais três lágrimas e um oceano de coisas.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
A duplicidade de Vênus
A duplicidade de Vênus *
Sobre o chão de Vênus
mãos, braços e pernas
onde outrora derreteram-se
mergulhados no infinito,
solidificam-se.
Os lábios de mágico mel,
conhecem agora o gosto acre e salgado
das lágrimas,
que deságuam na boca, e que escorrem
va-
ga
-ro
-sa
-men
-te pelo rosto,
nascidas do canto dos olhos
que se um dia brilharam de encanto,
agora,
mareados, opacos, molhados.
“...e do riso,
fez-se o pranto...”
Involuntariamente
escorre pelo chão de Vênus
o músculo involuntário.
E o corpo dança no ritmo da mais triste bossa nova.
E na dança pulsa,
tristemente,
o corpo pulsa
Dor. Dor. Dor...
Sobre o mesmo chão onde um dia,
fez-se amor em Vênus,
faz-se agora
Fim de caso.
Fe Lopes - *poema meu, escrito em jun/2000, publicado em uma antologia poética de novos autores em 2003... apropriado para o momento.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Dias Raros
João Anzanello Carrascoza, no livro Dias Raros.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Bruta Flor
O Quereres - Caetano Veloso
Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock’n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim
By Jy Pacheco
[ Constatações do dia de hoje ]
1. A gente é mais corajoso do que imagina.
2. Nunca é tão fácil. Portanto, quando for, desconfie. Talvez ainda não tenha sido de fato.
3. Exatamente aqueles que assumem que não é fácil, quando conseguem ir, vão, de vez.
*postado pela Ju
sábado, 29 de maio de 2010
It's high time to...
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Como são e a hora certa by Tati Bernardi
"Enquanto arrumo minha mala para viajar percebo que tenho um novo mantra. Talvez algo aprendido pra trás ou uma espécie de filosofia pra frente. Ainda não sei se tem aí algo de mágico ou apenas um espírito brega de final de ano, daqueles bem otimistas e tal. As calças e vestidos estão enormes pra mim, que emagreci muito esse ano, quero ficar chateada, mas penso que as coisas são como são. Daqui a pouco engordo de novo. Na hora certa. Tenho saudades dele. Uma chaminha de reter quer voltar. Um gelinho de doer quer voltar. Mas solto, deixo, vai, apago, derreto. As coisas são como são. Além do que, uma vida pela frente vai me dizer. Na hora certa. E então meu I-pod toca Led Zeppelin no último volume e eu me acabo de gritar e sentir a vida. Quem diria. Anos e anos ouvindo todos os namorados me xingarem porque eu simplesmente odiava essa banda e agora, do nada, esse amor, essa obsessão. Descobri o cara. E meu Deus como eu amo ele. Pelado, louco, com a voz de um anjo tarado. As coisas são como são. Na hora certa. E então olho o meu “Grande Sertão” completamente riscado e eu obcecada pelas citações. E quem diria. Quem diria. Ontem mesmo, conversando com vários amigos, eles me disseram que eu não mais parecia comigo. Eu pareço eu sim, mas vou ganhando o mundo quando abro algumas brechas da minha prisão. E de brecha, vou me ganhando também. E quase vira o estômago mas sou tomada por uma fome boa que eu nem sei o nome. Talvez acreditar assim, sem medo, em algo descontrolado e de alguma forma justo, seja acreditar em Deus. Durmo em paz. Tudo na hora certa. As coisas são como são. E quando recebo suas mensagens de texto, ao longe, dizendo meio que genericamente que deseja tudo de bom e sente saudade, fico com vontade de perguntar se aquele recado chegou só pra mim ou foi disparado para toda lista do celular. Mas me recolho. Uma minúscula e ainda baixa “vozinha” me diz que além dos meus textos eu tenho também muitos charmes, graças e belezas. Além dos meus espinhos eu tenho também muitas flores. E que sim, eu posso ser amada. Porque não ter alguém agora, agarrado aos meus pés, não significa não ser um calo persistente até mesmo em solas curtidas e acostumadas com a corrida. Descubro coisas terríveis e maravilhosas a respeito do amor. As coisas são como são. E na hora certa. Como diria Milan Kundera “o amor começa por uma metáfora. Ou melhor: o amor começa no instante em que uma mulher se inscreve com uma palavra em nossa memória poética”. Como diria João Guimarães “o que é doideira às vezes pode ser a razão mais certa e de mais juízo”. Como diria ou gritaria ou uivaria Robert Plant “Com apenas uma palavra ela consegue o que veio buscar. E ela está comprando uma escadaria para o paraíso”. As coisas são como são. Na hora certa. E foda-se."
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Thelma e Louise
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Sobre o amor – parte I
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Cada começo é uma escolha
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Geléia, arco íris e outras saudades
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Mais um domingo
sábado, 17 de abril de 2010
Lágrima
quarta-feira, 24 de março de 2010
Quando ele se perdeu dela
F.L. - menina-que-quer-ser-escritora rogando pra que baixe um tigre hoje a noite quando eu for ler isto na aula.