sábado, 26 de dezembro de 2009

Se tiver amor, eu fico!

To out faz tempo, mas é que tem tanta coisa acontecendo que não tive tempo pra respirar.

No clichê clássico do final do ano, vou repetir aqui que este ano passou muito rápido e acho que o natal não chegou. Ele me atropelou, isso sim! Um atropelo no bom sentido, pq se vc ainda não sabe, a segunda data mais esperada do ano é o natal, pra mim... [a primeira é o aniversário, mas já falamos disto este ano, e vamos falar no ano que vem e assim até eu deixar de fazer aniversário algum dia...!]

Na verdade meu caso de amor ultrapassa o natal e até mesmo o meu aniversário. Meu caso de amor é com as festas, com receber gente, com preparar a casa... adoro este coisa toda, o furor, o cheiro de comida saindo da cozinha, a bagunça, o caos no dia seguinte [ok, esta parte não], escolher os presentes pra que eles sejam pessoais e pra que vc saiba que eu pensei em vc quando o comprei... tudo isto me apaixona mesmo! Acho que isto é a minha porção de feminino mais rasgada e declarada. E não vejo a hora do natal ser na minha casa!!

E ano passado eu tive um natal de pesadelo. Um natal muito chato. Daqueles mais chatos de todos os tempos. E eu fiquei realmente muito triste, e desejei que nem fosse natal. E daí o reveillon foi assim também e parecia que 2009 seria um ano em que os muitos só estariam acompanhados dos chatos, tristes, feios e outras coisas dessas sem graça alguma.

Então uma mão amiga querida me ajudou a ver que eu tava sendo boba [simplificando bastante o tormento e todas as mãos amigas que tiveram por aqui comigo]... e passei um ano me apaixonando novamente pelo homem com quem escolhi passar o resto da vida, quando este resto da vida parecia somente resto... E que de resto não teve nada, nem a vida, nem o homem, nem eu. E a gente soube ser fenix. E então seguimos aí, construindo um mosaico lindo com os caquinhos de nós 2, re-inventando o quadro que queremos estampar, every single day.

Lógico que o ano teve bem mais que isto, teve trampo, teve retorno ao home care, teve consultorio funcionando a pleno vapor, teve muita fotografia, teve amigos, teve... vixi, teve coisa que não parou mais! Mas lembrando a minha manhã de 26 de dezembro de 2008, todos os meus caquinhos espalhados pelo chão da sala, e eu escorrendo desmanchada pela casa... a única coisa que eu queria mesmo deixar registrada hoje é o jubilo pelo amor. O meu amor. O dele. O nosso.

O amor dos pequenos gestos e dos enormes, o amor dos presentes, dos desejos, do tesão, do dia a dia, das brigas e do meu desmanchar depois delas, dos carinhos, dos filmes, de adormecer no sofá, de fazer bagunça, de contar os dias para mudar de casa, de planejar o nome dos filhos, de comprar piscina de plástico pra casa nova, de ficar mulherzinha sem vergonha de ser mulherzinha - mas não abusa! - de vc curtir minhas unhas pintas de azul bebe, de adorar todos os seus tenis coloridos... de tantas bobagens e tantas delicias, e sobretudo de saber que vc, olha só... é meu número justinho. E eu, o seu - mesmo quando desajusta!


E quer saber de uma coisa? Se for amor, que ele re-nasça sempre!

F. L.


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