segunda-feira, 27 de abril de 2009

Rapidinhas sobre A Menina que Roubava Livros

Queria ter conhecido a Liesel, a roubadora de livros. Queria ter ouvido Hans Huberman tocar acordeão. Queria ter tomado sopa de ervilha da Rosa Huberman. Queria ter visto Rudy ganhar as corridas.

Na verdade, acho que eu não queria ter conhecido a Liesel. Queria ter sido ela e sua vida cheia de palavras. Um livro e um personagem só são bons pra mim quando me capturam de tal modo que quando vejo, eu mesma sou a personagem. Já estou no corpo dela.

Antigamente eu devorava um livro em 1 semana, 2 no maximo. O tempo era o que contava. Hoje em dia, levo semanas, meses as vezes, para terminar um livro. A historia e que me importa. E no geral, fico muito nostálgica dos personagens quando um livro que eu gosto acaba. Durante a leitura vou me apaixonando por eles e dai abro um espaço aqui dentro para que eles se plantem em mim. Rego aos poucos, vejo crescer e tals. Por estas e outras, fico com saudades deles quando o livro acaba. Eles ficam vivos ainda por muito tempo dentro de mim, e fico maluca de não saber mais o que acontece com eles, aonde estão, como estão… Então, como a despedida e inevital, aprendi a ler devagar, assim os acompanho mais um tanto e fico com eles mais um pouquinho junto comigo.

Vença as primeiras paginas não tão encantadoras, q vc não vai se arrepender.


Fe Lopes – também quero uma historia contada pela Morte.

Um comentário:

Phalador disse...

Olá! Quem bom que acha que NEM TODO mundo deveria fazer análise.

gostei do teu texto.

http://phalador.blogspot.com/

passe lá!